Sinto o vazio, sinto o cheiro da vida
Tenho por eminência o perto mais distante
Escrevo e reescrevo sentimentos vazios
Rimas talvez sem sentido, talvez com ardor
Dia após dia e noite após noite
Escuto e reescuto notas de tudo quanto melodia
Faço da multidão um lugar inabitável
Carrego em mim uma mala cheia de memórias
O complicado tenho descomplicado por mais complicado que seja
Nada mudou, o tempo não passou, o passado não se consertou.
Ainda escrevo apenas o presente;
Ainda almejo mundanças, mesmo desprezando-as
O sabor do vinho já não me inspira.
Realmente, mudar é preciso...
Suelen Lima.
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